Sob regência de Miguel Campos Neto, integração entre orquestras marca concerto que encerra a temporada de 2023
Nos dias 21 e 22 de dezembro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem se juntam para uma apresentação especial de fim de ano na Grande Sala da Cidade das Artes. O maestro Miguel Campos Neto comanda o espetáculo, que conta com obras de Franz Von Suppé, Johannes Brahms, Pierre Thilloy e Johann Strauss Jr.
2023 foi um ano intenso e cheio de alegrias para a Orquestra Sinfônica Brasileira: com uma temporada que explorou as raízes culturais do Brasil, o conjunto apresentou uma ampla variedade de espetáculos, recebendo regentes e solistas de grande prestígio; no campo das atividades educacionais, o projeto Conexões Musicais seguiu a todo vapor, promovendo transformação social por meio do acesso à cultura e à educação musical. Os tradicionais "Concertos para a Juventude" completaram nada menos do que 80 anos de existência, e a OSB Jovem, um dos projetos de maior orgulho da instituição, foi retomado após quase uma década de sua extinção. Para celebrar esse trabalho e todos os êxitos que dele decorreram, OSB e OSB Jovem sobem juntas ao palco da Cidade das Artes para um espetáculo especial. No programa estão alguns dos clássicos favoritos da música orquestral, além da estreia mundial de uma obra do francês Pierre Thilloy. A regência fica a cargo de Miguel Campos Neto.
Embora grande parte da produção de Franz von Suppé tenha caído no esquecimento, seu nome se mantém vivo entre os amantes da música graças ao frescor imanente das aberturas de suas operetas. Divertidas e cheias de vivacidade, elas extrapolaram o universo da música de concerto e foram parar no cinema, nos desenhos animados e em publicidades. O programa deste espetáculo tem início com a uma das abertura mais queridas do compositor: aquela que antecede O poeta e o Camponês. Além de contar com um comovente solo de violoncelo, a peça inclui ainda episódios dançantes e cheios de vida. O programa segue com duas Danças Húngaras, de Johannes Brahms. Originalmente escritas para piano a quatro mãos, o conjunto de peças foi um sucesso imediato, o que rendeu ao compositor um excelente retorno financeiro e estimulou a orquestração de diversos movimentos por parte de diversos artistas (incluindo Dvořák e o próprio Brahms). As de No. 1 e 5, que serão ouvidas neste concerto, são certamente as mais conhecidas e, apesar do temperamento impetuoso, também reservam espaço para passagens mais intimistas.
Em seguida, a música leve entra em cena novamente com um de seus maiores representantes: Johann Strauss II. A valsa Sangue Vienense Op. 354, que será ouvida no programa, é uma obra da maturidade e contém algumas das melodias mais elegantes e memoráveis que o austríaco já escreveu. Na sequência, as orquestras apresentam a estreia mundial do poema sinfônico Sobre as Asas da Loucura, do compositor francês contemporâneo Pierre Thilloy. Apaixonado por aviação e engajado contra todas as formas de guerra, Thilloy tece nesta obra uma sofisticada tapeçaria sonora que presta homenagem ao Sesquicentenário de Santos Dumont. Com a peça, o compositor relembra e enaltece o propósito original da invenção de Dumont: unir os povos, destacando a importância da aviação como um elo de conexão e fraternidade global.
Duas obras de Johann Strauss II encerram o espetáculo em clima de absoluta alegria. A primeira delas é a famosa Vozes da Primavera, Op. 410. Reconhecível já nos primeiros compassos, a valsa é de caráter pastoral e em diversos momentos evoca o sentimento campestre através de uma instrumentação inteligente. Por fim, será ouvida a estrondosa polca Trovões e relâmpagos, Op. 324: outro exemplo primoroso da imaginação do compositor, a obra conta um um engenhoso e inquieto uso das percussões para recriar os sons estonteantes de uma tempestade.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 83 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
Saiba mais em
Miguel Campos Neto, regência
21 e 22 de dezembro (quinta e sexta-feira) – 19h30
Cidade das Artes | Grande Sala
Concerto Especial de Fim de Ano
Orquestra Sinfônica Brasileira e OSB Jovem
Miguel Campos Neto, regência
PROGRAMA:
FRANZ VON SUPPÉ – Abertura da ópera O Poeta e o Camponês (Dichter Und
Bauer)
JOHANNES BRAHMS – Danças Húngaras 1 e 5
JOHANN STRAUSS JR – Sangue Vienense (Wiener Blut, Op.354)
PIERRE THILLOY – Sobre as Asas da Loucura (Homenagem ao Sesquicentenário de Santos Dumont)
JOHANN STRAUSS JR – Vozes da Primavera (Frühlingsstimmen, Op. 410)
JOHANN STRAUSS JR – Sob Raios e Trovões (Unter Donner und Blitz, Op.324)
SERVIÇO:
Concerto Especial de Fim de Ano
Dias 21 e 22 de dezembro (quinta e sexta-feira), às 19h30
Local: Cidade das Artes | Grande Sala (Avenida das Américas, nº5.300 – Barra da Tijuca, RJ)
Ingressos:
Plateia: R$50 (R$25 meia) | Frisa: R$50 (R$25 meia) | Camarote: R$30 (R$15 meia) | Galeria: R$10 (R$5 meia)
Ingressos à venda na bilheteria da Cidade das Artes e no site Sympla
MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:
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